Ver a cidade de cima era, até poucos anos atrás, algo possível apenas da janela do avião. A vista mais próxima que se podia ter era do topo de algum edifício muito alto.
No entanto, os avanços tecnológicos abriram novas oportunidades nesse sentido, fazendo com que se tenha à disposição, a partir do computador ou celular, milhares de imagens de cidades vistas de cima..
A imagem a cima e outras dezenas são parte do projeto Terrapattern, um buscador de imagens de satélite que compartilham algum padrão visual específico, agrupando-as segundo estes padrões visuais.
Atualmente, são sete as cidades que fazem parte da plataforma: Pittsburg, San Francisco, Nova Iorque, Detroit, Berlim, Miami e Austin. Todavia, em breve serão acrescentadas mais cidades, que ficarão disponíveis para que qualquer pessoa possa conhecer os padrões que se repetem e, assim, compreender um pouco mais de sua conformação e funcionamento.
Os usos para esta plataforma são tão variados que permitem que os usuários pesquisem desde imagens de contêineres em portos até piscinas desocupadas que poderiam ser usadas como pistas de skate, além de edifícios em construção, áreas ocupadas com painéis fotovoltaicos, entre outros.
Esta pesquisa experimental foi desenvolvida no STUDIO Frank-Ratchye for Creative Inquiry, vinculado à Universidade Carnegie Mellon e dedicado à arte, ciência, cultura e tecnologia, com o apoio financeiro de John S e a Fundação James L. Knight.
Como buscar os padrões?
Procurar algum padrão na plataforma é muito fácil. Primeiramente, é necessário acessar o website (www.terrapattern.com) e selecionar uma das sete cidades disponíveis.
Feito isso, aparecerá o mapa da cidade com certos locais de interesse especificados nos marcadores vermelhos. Ao selecionar um deles, automaticamente aparecerá a localização geográfica dos lugares fotografados, mostrados como um mosaico.
Há também a opção de buscar por um lugar especifico e, a partir disso, navegar nas opções do mapa.
A plataforma foi desenvolvida por Golan Levin, David Newbury e Kyle McDonald, com os estudantes Irene Alvarado, Aman Tiwari e Manzil Zaheer da Universidade Carnegie Mellon.